Assim como Samara Felippo, relembre outros famosos que denunciaram racismo (2024)

O g1 expôs o caso. Segundo o portal, duas alunas do 9° ano pegaram o caderno da filha de Samara, arrancaram as folhas e escreveram uma ofensa de cunho racial em uma das páginas.

Assim como Samara Felippo outros famosos usaram suas redes sociais para denunciarem casos de racismo.

Em julho de 2022, o casal denunciou que os filhos, Titi, de 10 anos, e Bless, de 9, sofreram racismo em Portugal. Uma mulher fez discursos racistas no restaurante Clássico Beach Club, na Costa da Caparica. Na época, a assessoria de Giovanna e Bruno divulgaram um comunicado:

"Comunicamos que os filhos do casal Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso foram vítimas de racismo no restaurante Clássico Beach Club, na Costa da Caparica, em Portugal, neste sábado, dia 30 de julho, onde a família passa férias. Uma mulher branca, que passava na frente do restaurante, xingou, deliberadamente, não só Títi e Bless, mas também uma família de turistas angolanos que estava no local - cerca de 15 pessoas negras. A criminosa pedia que eles saíssem do restaurante e voltassem para a África, entre outras absurdos proferidos às crianças, tais quais 'pretos imundos'". Confirmamos, conforme vídeos (veja abaixo) que já circulam no Brasil, que Giovanna reagiu e enfrentou a mulher, enquanto Bruno Gagliasso, seu marido, chamou a polícia. A mulher foi levada escoltada e presa. Informamos ainda que Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank prestarão queixa contra a racista formalmente na delegacia portuguesa".

Este ano, dois anos após o caso, o Ministério Público de Portugal acusou a portuguesa Adélia Barros por dois crimes de injúria e dois crimes de difamação com publicidade e calúnia por motivações racistas. Ela também é alvo de processo de contraordenação por discriminação.

A cantora foi à delegacia denunciar que sofreu racismo em uma feira livre de Fortaleza. Ela registrou um boletim de ocorrência após ser vítima de uma ofensa racista enquanto fazia compras e uma vendedora ofereceu um presente em troca de uma postagem marcando o @ da loja. Ela agradeceu, não aceitou a proposta.

"Ela falou assim: 'Você pode ir à minha loja que vou te dar um presente e você me marca no Instagram'. Falei pra ela: 'Não, obrigada, não quero, não'. Ela falou assim: 'Esses pretos são todos arrogantes'. Terminei de pagar o que estava pagando e fui falar com ela. Está gravado aqui no meu telefone e está gravando também a administradora da feirinha vindo me pedir desculpas porque ela estava presente e viu tudo o que aconteceu. Quem que respeito, se dá o respeito."

A cantora foi vítima de ataques racistas na rede social. Em 2016, Preta foi à delegacia e denunciou o ocorrido após receber mensagens de ódio

"...fui atacada com diversas mensagens de ódio em minha página no Facebook; uns atacaram minha cor, meu trabalho, meu corpo, outros tentando fazer piadas de péssimo gosto apenas para tentar me diminuir ou magoar, eles assinaram todos os posts com uma # agiram em bando, são organizados e cruéis. Saibam esse tipo de ataque só me fortalece, eu conheço o meu valor!", escreveu a cantora em seu perfil.

A cantora jáusou sua rede social para denunciar alguns ataques racista que sofreu ao longo dos anos. Em 2016, o Ministério Público do Rio denunciou o professor de capoeira Hélder dos Santos Santana por cometer injúrias racistas contra Ludmilla. Ela denunciou as ofensas feitas em uma foto publicada na rede social.

Em 2023, ela também usou seu perfil na internet para falar sobre um caso contar que foi chamada de "macaca" durante uma festa.

"Ele é racista sim. A gente estava na casa de uma das pessoas mais famosas desse país. E eu estava acompanhada por um cara e ele (o deputado) conhecia esse cara. Aí ele chegou nesse cara, simplesmente na minha cara, 'po, mano. tanta mina gata aqui na festa e você ta com essa macaca'", contou Ludmilla.

A apresentadora do Fantástico também foi vítima de comentários racistas no Facebook em 2015. Na época, Maju apresentava a previsão do tempo e internautas escreveram mensagens racistas no post que tinha uma foto dela.

Os colegas de trabalho, William Bonner e Renata Vasconcellos, gravaram um vídeo defendendo Maju e seguravam um cartaz escrito: "SomosTodosMaju".

A atriz foi atacada na internet em 2015 após postar uma foto e receber diversos comentários preconceituosos. Na época, ela se manifestou:

"Não adianta entrar na minha página e escrever absurdos, xingamentos e agressões, pois vão ter que engolir a mim e tantas outras pessoas negras no país."

No mesmo ano de Sheron, Taís Araujo também foi alvo de racistas no Facebook ao compartilhar uma foto em seu perfil. No dia seguinte dos comentários, a atriz recebeu apoio de fãs que subiram a hashtag #SomosTodosTaísAraújo.

A atriz foi vítima de comentários racistas em uma foto que publicou em sua rede social. O caso aconteceu em 2015 e, na época, Cris se manifestou.

"Não posso me calar. Usarei minha voz por muitos que sofrem esse tipo de ataque racista diariamente e voltam pra casa calados, cansados de não serem ouvidos, para chorar sozinhos. A vergonha e a tristeza que sinto hoje são por essas pessoas pequenas, pobres de espírito e de coração vazio. São incapazes de enxergar e aceitar que somos todos, com as nossas diferenças, dignos do mesmo respeito. A essa minoria cega e burra, minha pena".

A cantora já teve seu perfil na rede social hackeado em 2016. Mensagens racistas foram compartilhadas em sua página do Facebook.

O heptacampeão da Fórmula 1 sofreu violências racistas entre algumas equipes do grid. A informação veio do amigo e ex-rival Sebastian Vettel.

O jogador de futebol da Seleção Brasileira e do Real Madrid já sofreu muitos ataques racistas durante as partidas de futebol. São insultos de diferentes níveis de racismo há anos, desde quando jogava no Flamengo, no Brasil, em 2018, quando foi chamado de "neguinho safado", e por diversos vezes nas partidas pelo Real Madrid, na Espanha.

O atacante teve ao menos 10 episódios de racismo relatados aos procuradores da LaLiga. Ele tem se manifestado nas redes sociais e cobra posicionamento do Campeonato Espanhol

Luana Xavier compartilhou em seu Instagram em janeiro deste ano uma situação que passou ao embarcar no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão. Segundo a apresentadora e atriz, ela sofreu racismo no local enquanto estava acompanhada de sua mãe, com destino a Maceió.

"Mais uma situação de racismo no aeroporto. Dessa vez no Galeão. Marco aqui o Doutor Hédio Silva para que possamos, em breve, fazer uma mobilização real acerca desse assunto. Pessoas pretas precisam ter liberdade de ir e vir nos aeroportos. E se a questão é a necessidade de uma fiscalização rigorosa para corpos pretos, ela também precisa existir para os não negros", escreveu na legenda da publicação.

Camilla de Lucas, ex-participante do BBB 21, sofreu racismo em um voo em que estava na classe executiva de avião e contou a situação nas redes sociais. A influenciadora chorou ao contar que segurança de companhia aérea duvidou de que ela estivesse no lugar certo.

"Após arrumar minhas coisas, após entrar na classe executiva de um voo, uma pessoa da segurança, do meu lado, perguntou qual era o meu lugar. Eu olhei para trás, vi as fileiras e, nossa, só questionaram a minha passagem. Não deve ser isso", disse ela.